quarta-feira, 7 de junho de 2023

 



Não é lindo quando adentramos em uma comunidade de fé e no meio das pessoas enxergamos crianças adorando?

Em um culto há algumas semanas ao serem chamados a frente os candidatos ao batismo para sua profissão de fé de 41 pessoas e em sua maioria crianças e adolescentes. Aleluia!!!

Que visão mais linda ver que crianças e adolescentes estão se rendendo aos pés do Senhor.

A Bíblia relata a história de uma verdadeira caça aos meninos hebreus no Egito, porque apesar destes homens lhe servirem como escravos para suas suntuosas construções, este povo crescia muito em número.                                                                                                  Número dá ideia de grande exercito                                                              .                    

Como exterminá-los?

Matando todos os meninos que nasciam para que o povo fosse enfraquecido. Morte dos meninos deixando as meninas.

O que se faz com um exército de meninas sozinhas?

Nada.

É necessário que cada um cumpra seu papel na história.

Sem meninos não haveria novas famílias se formando.

E uma determinada mãe de nome Joquebede tentou esconder seu pequeno até os 3 anos. Mas como todo bebê chora e não haveria mais como escondê-lo., esta corajosa mãe   colocou seu pequeno num cesto dentro do rio desejando que assim fosse salvo da ira de faraó.

É engraçado o humor de Deus e seus designíos.

Quem encontrou o pequeno foi outra mulher forte e corajosa que se apaixonou pelo pequeno Moisés: aquele que foi tirado das águas.

Como é bom recordar as histórias bíblicas contadas aos pequenos nas escolas bíblicas e falar do pequenino dentro do cesto.

Mas, como toda história existe um mas, uma adolescente acompanhava o cestinho de longe e viu tudo o que acontecia com pequeno irmão.

Que menina corajosa.

Se colocou diante da irmã de faraó , que a esta altura já desconfiava que esta criança era hebreia, e se ofereceu pra chamar uma das mulheres hebreias para amamentação.

Eis que surge o início da história de libertação para um povo que se encontrava escravo e sofria penosamente com trabalhos forçados.

Uma esperança.

Miriã era seu nome. E juntamente com os pais e irmão pode usufruir da presença do menino enquanto ele crescia aos cuidados da família hebreia.

Anos mais tarde Miriã aparece de novo.

Outra vez diante das águas.

Não as águas de calmaria onde a filha de fará se banhava.

Mas desta vez águas de libertação.

As águas do Mar que se abrira ao comando de Deus a Moises.

Deus havia cumprido o que prometera ao povo.

Libertação da escravidão.

Deus no controle da história sempre.

E uma menina que agora tinha se tornado uma mulher, liderava uma multidão de mulheres que tocavam e dançavam alegremente diante da vitória sobre um mar de batalhas e escravidão.

Eis que o mar se abrira e MIriã louvou a Deus com suas irmãs hebreias.

Dia de festa.

Mas nem todos os dias são festa e diante das lutas rumo a terra prometida um povo murmurador se erguia.

Murmuração traz confusão.

Murmuração traz medo e dúvidas.

Murmuração faz o coração endurecer e questionar.

Miriã questionou as decisões daquele que tinha sido canal da benção do eterno.  

Deus não gostou.

Miriã e Arão.

Mas por alguma razão o castigo veio sobre Miriã.

Deus conhece os corações e sabe quando agimos impensadamente no nosso dia a dia.

Quantas vezes somos como Miriã e Arão.

Questionamos Deus e sua soberania quando deixamos a incredulidade entrar em nosso coração.

A menina que fora ousada diante da filha de Faraó, e guiou outras mulheres diante do mar aberto, agora se transforma na amargurada mulher que duvidada das decisões de seu irmão.

Lepra.

Ela já estava contaminada antes mesmo de receber o castigo.

Dentro da sua alma já havia a insensibilidade do leproso.

Na lepra nossos sentidos táteis diminuem e nem sentimos quando começam as lesões.

Que triste.

Comprometimento dos nervos.

Dormência em regiões do corpo por causa da falta de funcionalidade completa dos nervos.

Feridas, manchas, perda de funções.

Com o pecado também é assim.

Perdemos a sensibilidade de ouvir a Deus e as doenças da alma nos corroem.

Moisés clamou por Miriã e ela foi curada.

Mas não foi liberada de cumprir todo o ritual que havia quando alguém era curado.

Sete dias longe do acampamento.

Sete dias de distanciamento da manifestação da presença de Deus.

Quanto tempo tem durado seus sete dias?

Quanto tempo você está ou ficou distante do acampamento?

Quanto tempo faz que a lepra espiritual tem te impedido de sentir a doce presença do Espírito Santo?

Quanto tempo você não escuta Deus ou até escuta mas sente a falta dos cânticos no acampamento?

Quanto tempo está durando seus sete dias?

Mas todos os sete dias acabam e chega a hora de voltar ao acampamento.

Chega a hora de se voltar para o eterno.

É tempo de restauração.

Miriã passou pelos sete dias e venceu a lepra.

Deus em sua compaixão ainda hoje cura corações leprosos.

Todos os sete dias acabam.

Será hoje seu dia?

Foi ontem seu dia?

Hora de voltar ao acampamento e louvar a Deus por suas maravilhas.

A lepra não é para sempre.

Todo pecado pode ser perdoado.

Toda incredulidade pode ser transformada em fé.

Hoje é tempo de sair da caverna e voltar ao acampamento.

Tempo de restauração.

Cante louvores.

Adore ao eterno.

Como MIriã se posicione e louve.

Há muito o que fazer ainda no caminho para a terra prometida.

Eis o teu chamado, minha querida.

Como diria o bonequinho do filme: Ao infinito e além.

Deus nos abençoe.

 

Isabel Ferreira

                                                               

 

           

 

 

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