segunda-feira, 26 de junho de 2023

 

E disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz.
Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado por cima de mim.
E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu santo templo.

Jonas 2:2-4

 

A semana que passou muito se falou sobre o caso do submarino que desapareceu após uma expedição para ver os destroços do Titanic. O fim destes cinco homens foi trágico. Implodiram juntamente com a embarcação. Que triste.

Há uma busca interna em todo homem quando se fala sobre o desconhecido. Aquilo que não podemos tocar nem ver salta em corações que clamam ansiosamente por algo que os preencha.

Haja vista milhares de histórias de homens querendo ser como Deus, homens que buscam a juventude eterna, até congelamento de corpos buscando vida além do normal.

Como o coração do homem caído é semelhante a serpente no Éden. Coma da fruta porque assim você será como Deus.

Assim também acontece conosco meros mortais. Todos os dias corremos como loucos para sermos como a sociedade dita que devemos ser, e com isso os corações acabam se afastando mais do criador.

Há duas histórias na Bíblia que gostaria de compartilhar que fala de homens que também buscavam cumprir o desejo de seus corações e acabaram indo parar nas profundezas do mar.

A primeira fala do povo hebreu que sob o comando de Moisés saem do Egito rumo a terra prometida. Um dos maiores milagres citado na Bíblia. Uma multidão que atravessa a seco o mar vermelho, pisando nas profundezas do oceano para serem libertos da escravidão de Faraó.

Que tremendo deve ter sido para estes homens e mulheres que viram de perto esta maravilha.

Os milagres nos cercam todos os dias. Mares vermelhos são abertos todos os dias que nos mostram a grandiosidade do nosso Deus.

E os dias passados fizeram o povo se esquecer do milagre e sentir falta das cebolas. As cebolas eram sua maior queixa. Estavam com saudades delas. Quem é que gosta tanto assim de cebolas? Rsrs

O maná já não bastava. Tirar água da pedra também não. Até um bezerro de ouro construíram achando que Moisés não voltaria mais.

Homens que haviam atravessado as profundezas do mar com a promessa de uma nova terra longe da escravidão agora reclamavam por cebolas.

Ah, o coração da humanidade ....

Corações que podem ser livres das amarras do diabo, mas que continuam todos os dias a voltar para o Egito atras de cebolas. Vidas que anseiam ser felizes a todo custo mesmo que isso lhes custe uma eternidade no inferno.

E o fim destas pessoas que saíram do Egito foi perder a oportunidade de ver a terra que tanto ansiavam, tirando as crianças juntamente com Josué e Calebe que puderam entrar na terra.

A outra história fala de um profeta que recebeu de Deus a incumbência de falar a palavra de destruição para um povo que vivia longe do Eterno. Nínive estava submersa em sua malicia.

Jonas fugiu. Não quis enfrentar o povo da cidade. Não quis obedecer a Deus. Achou que podia simplesmente deixar tudo e ir viver uma vida pacata. Não estamos falando de um homem qualquer. Falamos sobre um profeta. Os profetas eram respeitados como autoridades naquela época mesmo por aqueles que não seguiam a Deus.

Jonas embarcou numa viagem com destino a uma cidade que ficava longe demais para ele cumprir seu chamado.

E o barco começou a naufragar. Por causa de Jonas vidas seriam perdidas e seriam lançadas nas profundezas do mar. A história acredito que todos já ouviram. Quando descobriram que a culpa daquela situação era de Jonas o lançaram ao mar e ele acabou parando na barriga de um grande peixe.

Um homem fugindo de Deus nas profundezas de um oceano.

A diferença entre Jonas e os homens do submarino era que Jonas teve sua segunda oportunidade. Nem todos possuem segundas oportunidades. Não sabemos os porquês, mas Deus que é soberano o sabe.

Esta pode ser a sua história.

Você pode ser Josué e Calebe entrando na terra prometida, ou pode ser Jonas saindo do peixe para cumprir seu chamado. Pode ser também o povo obstinado por cebolas ou pessoas que vivem suas vidas acreditando que o passado pode dar algum significado como aqueles que foram atras de destroços.

Quem você é?

Pela manhã antes de escrever este texto, nas minhas orações pensei o quão maluco é o chamado de Deus. Ezequiel fala sobre nos lançarmos nas profundezas do Espirito para chegarmos mais perto de Deus. Nos lançarmos sem reservas, deixando o velho home para trás.

E quanto mais mergulhamos mais subimos a montanha rumo as regiões celestes para encontrar com Jesus.

Que loucura!! Como subir a montanha mergulhando nas profundezas?

Sim, a palavra de Deus é loucura para os que perecem, mas é o poder de Deus para aquele que crê.

As águas do Espírito trazem cura para nossa alma ferida. Trazem refrigério para nosso coração cansado. Trazem um novo tempo para uma alma que vagava perdida num mundo corrompido pelo mal.

Que tipo de águas você tem mergulhado?

Águas que cobrem os tornozelos? Estar com Cristo só quando lhe convém mas com o corpo totalmente nas coisas do passado.

Águas que cobrem os joelhos? Posso andar um pouco, mas não quero perder o controle da minha vida. Assim que precisar eu saio desta água.

Águas que cobrem os lombos? Consigo ir mais um pouco sempre.

Ou as águas mais profundas deixando que o Espirito te lave, te cure e te transforme na presença de Deus para uma nova história?

O povo não entendeu o passar palas profundezas do oceano a seco e queriam voltar.

Jonas não entendeu que não podia fugir da presença de Deus.

Os homens do submarino com todo seu dinheiro não observaram onde estavam se metendo num projeto tão mal construído e sem garantias.

Deus hoje quer te dar uma nova oportunidade como fez com Jonas.

Deus quer que no mergulho nas águas profundas você possa subir mais um passo rumo a eternidade com Cristo nas montanhas.

Mergulhe na presença do Pai. Leia a palavra. Ore. Adore.

Você verá como é maravilhoso o caminhar sem reservas com nosso Pai.

 

Em Cristo

 

Isabel Ferreira

 

segunda-feira, 19 de junho de 2023

 




“E ele que nos conforta em todas as nossas tribulações , para podermos consolar os que estiverem em qualquer angustia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Cristo”

        I Corintios 1:4

 

Há muito tempo atras conheci uma irmã querida de coração gigantesco que realizava um trabalho de capelania hospitalar no hospital em que eu trabalhava. Viúva e com uma missão de amparar viúvas que como elas passaram por esse momento tão triste em suas trajetórias.

Viúvas cuidando de viúvas.

Uma mulher que ao ser consolada por Deus se deixou ser usada para levar consolação a outras mulheres em suas angústias.

Assim como Oneida, hoje existem muitas mulheres que utilizam suas maiores batalhas e tragédias como testemunho ao ensinarem outras a vencerem seus gigantes nesta imensa guerra que é a vida.

A bíblia conta a história de uma família que ao fugir da fome em Belém, acaba indo parar em uma cidade longe de sua família e de seus costumes, para começar um novo tempo. Seu novo destino era Moabe, povo nômade que tinha sua descendência vinda de um incesto cometido por uma das filhas de Ló ao se deitar com o pai bêbado. Sim, naquela época também acontecia essas coisas. Daí surgiu esse povo que apesar de ter como parentes o povo Hebreu eles não seguiam os mesmos costumes e orientações de Moisés, vivendo atras de deuses estranhos e seguindo caminhos diferentes do povo de Deus.

Elimeleque, Noemi e seus dois filhos deixam para trás seu povo em busca de uma nova história.

Como toda história tem os seus de repentes, Noemi acaba ficando viúva com seus dois filhos que se casam com duas moabitas.

Noemi agora, uma mulher viúva cuidando de seus filhos e noras numa terra nada parecida com a terra do seu povo. Que tarefa difícil.

Dez anos se passam e um novo de repente acontece onde nossa personagem se vê sozinha com suas duas noras. A morte de seus filhos vem para completar a trajetória desta mulher.

E agora?

Três viúvas.

Três mulheres sozinhas, onde aparentemente suas histórias parecem ter sido rompidas.

Três sonhos de família deixados para trás.

Por que isto estava acontecendo?

Consigo escutar o choro das mulheres molhando seus travesseiros.

Onde estava Deus neste momento?

Agora restou uma viúva cuidando de duas viúvas.

Uma mulher que apesar de estar distante de seu povo sabia o Deus que servia.

Uma Isabel cuidando de duas Marias.

Só que nesta história não havia nenhum bebê sendo aguardado.

Não havia nada sendo gerado visivelmente.

Só havia três mulheres sem descendência, sozinhas. Luto.

E havia um Deus que fala com seu povo.

Um Deus que não desampara e que mostra que ainda há esperança.

Noemi ouviu o chamado de Deus. Precisava voltar para Belém, que significa “a casa do pão”.

Lá havia alimento para o corpo, para sua alma cansada e para seu espírito.

Tinham que tomar uma decisão.

Noemi sabia para onde deveria ir. Mas não podia obrigar Rute e Orfa a seguirem o mesmo caminho.

Era hora de decisão.

Era hora de decidirem seus rumos.

Como Isabeis jamais devemos obrigar as Marias a tomarem qualquer decisão que seja. Somente orientá-las. Mostrar o caminho.

Pregamos sobre a cruz, mas a decisão deve partir do coração que escuta o chamado.

Noemi sabia disso.

E com o coração cansado, amargurado, angustiado, arruma suas coisas para partir .

Ela sabia para onde deveria voltar. A casa do Pão a esperava de braços abertos como o pai aguardava a volta do filho pródigo.

Noemi agora se denominava Mara.

De doce para amarga.

Mas o lindo nesta história é que mesmo se sentindo amarga ela sabia para onde deveria ir.

Só havia um lugar onde tudo poderia mudar.

A casa do Pão. Sua cidade de refúgio. Seu povo. Sua história. Seu Deus.

Orfa até pensou em seguir Noemi mas acabou resolvendo ficar com seu povo.

Era direito dela.

E Rute decidiu partir com Noemi.

Maria procurando Isabel.

Rute acompanhando Noemi.

Não havia bebês.

Havia uma esperança de que lá encontrariam as respostas que procuravam.

Duas viúvas chegando na Casa do pão e um Deus lindo preparando cada detalhe da chegada dessas mulheres. Era tempo de colheita. Tempo de renovo.

O trabalhar de Deus em meio a amargura de um coração ferido pelas circunstâncias.

A história de Rute todos conhecem.

A moabita que decidiu ir para a casa do Pão.

A moabita que encontrou seu resgatador: Boaz.

E você?

De onde você é?

Qual a sua história?

Está viúva?

Está sozinha?

Está com medo?

Será que é uma mulher que conheceu a casa do pão, mas por alguma circunstância se afastou da casa e foi buscar refúgio em outros lugares e agora se vê perdida e sozinha?

Rute não imaginava que sua decisão de acompanhar sua sogra Noemi mudaria não só sua história, mas também a do povo de Israel.

Decisões.

Rute tomou a dela.

Saiu de onde estava. Ouviu a voz de sua Isabel.

Ouviu a voz de Deus a chamando para ir para Belém.

A casa do Pão.

Encontrou seu resgatador.

O Pão vivo que desceu do céu.

Jesus o nosso resgatador.

Hoje ele nos chama.

Chama mulheres amargas como Noemi ou esperançosas como Rute.

“-Venham para a Casa do Pão.”

Jesus nos chama para caminhar com Ele.

Jesus é o Pão da vida.

Ele quer mudar nossa história.

Ficou curiosa para saber a história final de Rute?

Ela se tornou a bisavó de um grande homem. O homem segundo o coração de Deus.

Davi. O maior rei de Israel.

Deus também quer mudar sua história.

O chamado hoje é crer com o coração e confessar com a boca que Jesus é o Senhor.

Aceite o chamado.

Há uma nova história a ser escrita por Deus para você.

 

 

 

 

 

 

 

O SENHOR É A MINHA LUZ E MINHA SALVAÇÃO; DE QUEM TEREI MEDO?

O SENHOR É A FORTALEZA DA MINHA VIDA; A QUEM TEMEREI?

                                                                                Salmos 27

 

Amo ver os filmes que falam dos preparativos para o casamento.

Diferente da nossa realidade, na tradição americana a noiva escolhe sua madrinha entre suas melhores amigas e esta vai lhe acompanhar em todo o processo até chegar o grande dia.

Como este processo é cansativo.

Tantos detalhes.

Se inicia com a escolha do local, as comidas que serão servidas, as bebidas, a lista de convidados, as roupas que serão usadas até a escolha do vestido da noiva.

Do macro para os detalhes.

Tudo tem que sair perfeito: o ensaio para a cerimônia, as palavras que serão repetidas, os votos dos noivos.

Lembro de cada momento do meu casamento.

Minha mãe foi minha melhor amiga.

Me ajudou em tudo. Cuidou dos detalhes. Saiu tudo perfeito. Inesquecível.

E no dia lá estava eu com o coração acelerado, não havia dúvidas. Não havia medo.

Todo o passado ficou para trás.

A partir daquele momento seria eu e o Rogério, que juntos com Cristo formaríamos o cordão de três dobras.

Amigos dos noivos. Como precisamos deles.

Há uma noiva sendo preparada para seu grande dia.

Parece tudo confuso.

Às vezes parece que não vai dar certo.

Medo.

O noivo está a espera da noiva no altar.

O tempo finalmente está chegando ao fim.

E a noiva?

Como está?

Muitas ainda estão com medo do que virá.

Algumas tem suas vestes sujas ou rasgadas.

Há vestidos precisando de reparos.

Grandes ou pequenos demais.

Momento da última prova.

As vezes tudo parece um caos.

Há noivas imaturas.

Há noivas estressadas.

Há noivas descabeladas.

Há noivas que ainda duvidam de que o noivo vai estar a espera no altar.

Há noivas que perderam o véu.

Sua cobertura está vindo de homens e não de Jesus.

Ensinos errados.

E o buquê?

De onde serão retiradas as flores do grande dia?

Como a noiva precisa da sua amiga nesta hora.

Alguém que lhe falará a verdade.

Alguém que a repreenderá se preciso.

Alguém que chore ou ria com ela.

Lucas 8 fala de três mulheres amigas do noivo: Madalena, Joana e Suzana.

Mulheres que não só seguiam o mestre, mas que faziam parte do seu time de amigos.

O convidado somente participa da festa.

O amigo acompanha os noivos em cada momento neste tempo.

Essas mulheres auxiliavam Jesus também com seus bens.

Os discípulos precisavam se alimentar, ter onde dormir, viver.

Elas cuidavam do noivo com o que tinham.

Elas amavam os noivos.

Amavam Jesus e seus companheiros.

Elas se importavam.

E caminharam com Jesus até a cruz.

Amaram Jesus até o fim.

E creio que continuaram fiéis cuidando da noiva quando Jesus ressuscitou.

Que privilégio ser amigo dos noivos.

Que presente vindo do céu poder colaborar com a noiva que está sendo preparada.

É hora dos ajustes do vestido que ficou apertado.

Calçar os pés com sapatos do evangelho da paz.

Missionários a postos.

Colocar o anel. A aliança com o pai e com nossos irmãos.

Adornar o altar. Purificar.

Deus está levantando amigas da noiva neste tempo.

Mulheres que estão tendo seus lares restaurados. Famílias restauradas. Casamentos transformados.

Seja Madalena: que significa aquela que vive na torre.

Seja Joana: a agraciada por Deus.

Seja Suzana: a que é como um lírio no campo.

Torre, graça e o bom perfume de Cristo.

Assuma seu papel.

Vença seus medos interiores e seja benção para a noiva.

Lamparinas cheias de azeite e noivas aguardando seu Amado.

Eis que o noivo logo vem.

Maranata!!

Aleluia

 

Bel Ferreira

 

 

 

quarta-feira, 7 de junho de 2023

 



Não é lindo quando adentramos em uma comunidade de fé e no meio das pessoas enxergamos crianças adorando?

Em um culto há algumas semanas ao serem chamados a frente os candidatos ao batismo para sua profissão de fé de 41 pessoas e em sua maioria crianças e adolescentes. Aleluia!!!

Que visão mais linda ver que crianças e adolescentes estão se rendendo aos pés do Senhor.

A Bíblia relata a história de uma verdadeira caça aos meninos hebreus no Egito, porque apesar destes homens lhe servirem como escravos para suas suntuosas construções, este povo crescia muito em número.                                                                                                  Número dá ideia de grande exercito                                                              .                    

Como exterminá-los?

Matando todos os meninos que nasciam para que o povo fosse enfraquecido. Morte dos meninos deixando as meninas.

O que se faz com um exército de meninas sozinhas?

Nada.

É necessário que cada um cumpra seu papel na história.

Sem meninos não haveria novas famílias se formando.

E uma determinada mãe de nome Joquebede tentou esconder seu pequeno até os 3 anos. Mas como todo bebê chora e não haveria mais como escondê-lo., esta corajosa mãe   colocou seu pequeno num cesto dentro do rio desejando que assim fosse salvo da ira de faraó.

É engraçado o humor de Deus e seus designíos.

Quem encontrou o pequeno foi outra mulher forte e corajosa que se apaixonou pelo pequeno Moisés: aquele que foi tirado das águas.

Como é bom recordar as histórias bíblicas contadas aos pequenos nas escolas bíblicas e falar do pequenino dentro do cesto.

Mas, como toda história existe um mas, uma adolescente acompanhava o cestinho de longe e viu tudo o que acontecia com pequeno irmão.

Que menina corajosa.

Se colocou diante da irmã de faraó , que a esta altura já desconfiava que esta criança era hebreia, e se ofereceu pra chamar uma das mulheres hebreias para amamentação.

Eis que surge o início da história de libertação para um povo que se encontrava escravo e sofria penosamente com trabalhos forçados.

Uma esperança.

Miriã era seu nome. E juntamente com os pais e irmão pode usufruir da presença do menino enquanto ele crescia aos cuidados da família hebreia.

Anos mais tarde Miriã aparece de novo.

Outra vez diante das águas.

Não as águas de calmaria onde a filha de fará se banhava.

Mas desta vez águas de libertação.

As águas do Mar que se abrira ao comando de Deus a Moises.

Deus havia cumprido o que prometera ao povo.

Libertação da escravidão.

Deus no controle da história sempre.

E uma menina que agora tinha se tornado uma mulher, liderava uma multidão de mulheres que tocavam e dançavam alegremente diante da vitória sobre um mar de batalhas e escravidão.

Eis que o mar se abrira e MIriã louvou a Deus com suas irmãs hebreias.

Dia de festa.

Mas nem todos os dias são festa e diante das lutas rumo a terra prometida um povo murmurador se erguia.

Murmuração traz confusão.

Murmuração traz medo e dúvidas.

Murmuração faz o coração endurecer e questionar.

Miriã questionou as decisões daquele que tinha sido canal da benção do eterno.  

Deus não gostou.

Miriã e Arão.

Mas por alguma razão o castigo veio sobre Miriã.

Deus conhece os corações e sabe quando agimos impensadamente no nosso dia a dia.

Quantas vezes somos como Miriã e Arão.

Questionamos Deus e sua soberania quando deixamos a incredulidade entrar em nosso coração.

A menina que fora ousada diante da filha de Faraó, e guiou outras mulheres diante do mar aberto, agora se transforma na amargurada mulher que duvidada das decisões de seu irmão.

Lepra.

Ela já estava contaminada antes mesmo de receber o castigo.

Dentro da sua alma já havia a insensibilidade do leproso.

Na lepra nossos sentidos táteis diminuem e nem sentimos quando começam as lesões.

Que triste.

Comprometimento dos nervos.

Dormência em regiões do corpo por causa da falta de funcionalidade completa dos nervos.

Feridas, manchas, perda de funções.

Com o pecado também é assim.

Perdemos a sensibilidade de ouvir a Deus e as doenças da alma nos corroem.

Moisés clamou por Miriã e ela foi curada.

Mas não foi liberada de cumprir todo o ritual que havia quando alguém era curado.

Sete dias longe do acampamento.

Sete dias de distanciamento da manifestação da presença de Deus.

Quanto tempo tem durado seus sete dias?

Quanto tempo você está ou ficou distante do acampamento?

Quanto tempo faz que a lepra espiritual tem te impedido de sentir a doce presença do Espírito Santo?

Quanto tempo você não escuta Deus ou até escuta mas sente a falta dos cânticos no acampamento?

Quanto tempo está durando seus sete dias?

Mas todos os sete dias acabam e chega a hora de voltar ao acampamento.

Chega a hora de se voltar para o eterno.

É tempo de restauração.

Miriã passou pelos sete dias e venceu a lepra.

Deus em sua compaixão ainda hoje cura corações leprosos.

Todos os sete dias acabam.

Será hoje seu dia?

Foi ontem seu dia?

Hora de voltar ao acampamento e louvar a Deus por suas maravilhas.

A lepra não é para sempre.

Todo pecado pode ser perdoado.

Toda incredulidade pode ser transformada em fé.

Hoje é tempo de sair da caverna e voltar ao acampamento.

Tempo de restauração.

Cante louvores.

Adore ao eterno.

Como MIriã se posicione e louve.

Há muito o que fazer ainda no caminho para a terra prometida.

Eis o teu chamado, minha querida.

Como diria o bonequinho do filme: Ao infinito e além.

Deus nos abençoe.

 

Isabel Ferreira

                                                               

 

           

 

 

segunda-feira, 5 de junho de 2023

 



“Por que clamas a mim Moisés??

Diga ao povo de Israel que marche.”

 

Estamos diante do mar aberto.

Um novo tempo nos espera.

E junto com esse novo tempo também caminha conosco o medo.

Medo das pessoas, medo das expectativas alheias, medo de não ser aceito no grupo, medo das desilusões.

É hora de se despedir do Egito.

Deixar o velho, partir para o novo.

A Pascoa separa a velha história da nova.

Eis que o cordeiro foi morto, e seu sangue aspergido na porta.

Não mais escravos de Faraó.

Um novo tempo para o povo.

A ressurreição separa o velho homem do novo.

Cristo, o Filho de Deus nos chama para essa nova história.

Estamos diante do mar aberto.

Estamos diante da cruz vazia, do Cristo ressurreto.

E Deus pergunta pra Moisés: por que clamas?

Eu já abri o mar para vocês passarem.

Só vai.

Só marcha.

E Deus pergunta para mim neste dia: Por que clamas a mim Isabel?

Por que clamas a mim meus filhos?

Eis que diante de ti coloquei uma porta aberta.

Entra no gozo do seu Senhor.

Deus quer restaurar sua vida.

Te dar uma nova história.

O Egito deve ficar para trás com seus medos e escravidão.

Ansiedade, pânico, tristezas, angústias da alma, depressões.

Tudo que nos escraviza nos tira o chão.

Eis que diante de ti Deus colocou uma cruz vazia.

Não o Cristo com semblante de dor e pregos nos pés e nas mãos.

Mas uma cruz vazia para nos lembrar que Ele não está mais lá.

Ele ressuscitou.

Eis que diante de ti coloco dois caminhos.

Voltar para trás onde o exército de faraó vem com toda a força pra nos destruir, ou caminhar para frente para a terra prometida ao lado de Deus.

Qual sua decisão hoje?

Por que clamas a mim meu filho?

Eis que coloco hoje na sua vida os dois caminhos.

Cristo ou Faraó.

Egito ou Nova Jerusalém.

É tempo de ação.

Não mais de lamento.

Há um novo caminho a ser trilhado.

Tempos turbulentos se aproximam.

Marche.

Tome a decisão.

Se marchar para trás vai ir de encontro ao Egito e a escravidão.

Se for para frente atravessará as profundezas do mar com Cristo para alcançar a promessa de que um dia encontraremos com o Pai.

A decisão é sua.

Qual vai tomar?

 

By Isabel Ferreira

domingo, 4 de junho de 2023

 



Duas mulheres.

Duas histórias.

Uma delas uma senhora já avançada em dias.

A outra, uma adolescente.

Uma era esposa de um sacerdote da linhagem de Arão.

A outra noiva de um carpinteiro.

Cada uma vivendo seu momento, suas batalhas.

Não eram desconhecidas. Eram da mesma família.

Não sei como viviam as mulheres nesta época, mas ambas criam no Deus eterno e buscavam fazer a sua vontade.

Dois livros sendo escritos que um determinado dia escreveriam a mesma página.

Um anjo anunciando um novo tempo.

Na história de Isabel o anjo apareceu para Zacarias enquanto servia no templo. Diante do altar, No Santo dos Santos. Lugar da manifestação de Deus.

Um anúncio. Um filho para uma mulher estéril, idosa. Um novo tempo.

Uma mulher que recebia em seu ser a criança que ela tanto desejou.

Ela não tinha ideia de quem ele seria.

A voz que clama no deserto.

Assim como o anjo alguém que anunciaria a vinda de um homem que transformaria a história.

Alguém que teria o prazer de batizar o seu Senhor.

A outra história era da adolescente Maria.

Noiva de José , homem da descendência de Davi.

O anjo desta vez apareceu primeiro para a mulher.

Um anúncio que mudaria a história da humanidade.

Eis que dela viria o Salvador.

Isabel a sabedoria, Maria a portadora da luz.

Duas mulheres cumprindo seu chamado.

Isabel, a mulher que antes era estéril, e que se via humilhada por não gerar viu, seu filho agitar dentro dela quando Maria chegou para visita-la.

Aleluia !!! Isabel foi cheia do Espírito Santo.

E Maria grata louvou ao Senhor Deus por ter recebido a doce e honrosa missão de ser mãe do Salvador.

Geradora da benção que mudaria o mundo.

Duas gerações que se cruzam por amor do Pai.

Hoje Deus chama as duas gerações para se encontrarem.

Isabeis e Marias de todos os cantos.

A experiência e o frescor da juventude.

Duas mulheres que anseiam servir ao Senhor.

Hoje posso ser Isabel, mas amanhã posso ser Maria.

Independente de quem somos hoje o Senhor nos chama para escrever a continuação desta história.

Mães de profetas e mães de boas novas.

Uma cuidando da outra.

Uma aprendendo com a outra.

Que privilégio ser Isabel.

Que privilégio ser Maria.

Que privilégio ser filha.

Há Joãos querendo nascer.

Há Boas novas querendo vir a luz.

Há graça em ser Marias.

Há aprendizado vindo das Isabéis.

Quem você é hoje?

Qual seu papel no livro que o Pai escreve?

Há um convite vindo do céu para você neste dia.

Aceite seu chamado e deixe o seu ventre gerar a benção para as nações.

Jesus está voltando.

Há um chamado dos céus para sermos portadoras da palavra que o Espírito ecoa dentro de nós.

Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz a igreja.

Aleluia!!!