Não é lindo
quando adentramos em uma comunidade de fé e no meio das pessoas enxergamos
crianças adorando?
Em um culto há
algumas semanas ao serem chamados a frente os candidatos ao batismo para sua
profissão de fé de 41 pessoas e em sua maioria crianças e adolescentes. Aleluia!!!
Que visão
mais linda ver que crianças e adolescentes estão se rendendo aos pés do Senhor.
A Bíblia
relata a história de uma verdadeira caça aos meninos hebreus no Egito, porque
apesar destes homens lhe servirem como escravos para suas suntuosas construções,
este povo crescia muito em número. Número dá ideia de grande exercito
.
Como
exterminá-los?
Matando
todos os meninos que nasciam para que o povo fosse enfraquecido. Morte dos
meninos deixando as meninas.
O que se faz
com um exército de meninas sozinhas?
Nada.
É necessário
que cada um cumpra seu papel na história.
Sem meninos
não haveria novas famílias se formando.
E uma
determinada mãe de nome Joquebede tentou esconder seu pequeno até os 3 anos.
Mas como todo bebê chora e não haveria mais como escondê-lo., esta corajosa mãe
colocou seu pequeno num cesto dentro do
rio desejando que assim fosse salvo da ira de faraó.
É engraçado
o humor de Deus e seus designíos.
Quem
encontrou o pequeno foi outra mulher forte e corajosa que se apaixonou pelo pequeno
Moisés: aquele que foi tirado das águas.
Como é bom
recordar as histórias bíblicas contadas aos pequenos nas escolas bíblicas e
falar do pequenino dentro do cesto.
Mas, como
toda história existe um mas, uma adolescente acompanhava o cestinho de longe e
viu tudo o que acontecia com pequeno irmão.
Que menina
corajosa.
Se colocou
diante da irmã de faraó , que a esta altura já desconfiava que esta criança era
hebreia, e se ofereceu pra chamar uma das mulheres hebreias para amamentação.
Eis que
surge o início da história de libertação para um povo que se encontrava escravo
e sofria penosamente com trabalhos forçados.
Uma esperança.
Miriã era
seu nome. E juntamente com os pais e irmão pode usufruir da presença do menino
enquanto ele crescia aos cuidados da família hebreia.
Anos mais
tarde Miriã aparece de novo.
Outra vez
diante das águas.
Não as águas
de calmaria onde a filha de fará se banhava.
Mas desta
vez águas de libertação.
As águas do
Mar que se abrira ao comando de Deus a Moises.
Deus havia cumprido
o que prometera ao povo.
Libertação
da escravidão.
Deus no
controle da história sempre.
E uma menina
que agora tinha se tornado uma mulher, liderava uma multidão de mulheres que
tocavam e dançavam alegremente diante da vitória sobre um mar de batalhas e
escravidão.
Eis que o
mar se abrira e MIriã louvou a Deus com suas irmãs hebreias.
Dia de
festa.
Mas nem
todos os dias são festa e diante das lutas rumo a terra prometida um povo murmurador
se erguia.
Murmuração
traz confusão.
Murmuração
traz medo e dúvidas.
Murmuração
faz o coração endurecer e questionar.
Miriã questionou
as decisões daquele que tinha sido canal da benção do eterno.
Deus não
gostou.
Miriã e
Arão.
Mas por
alguma razão o castigo veio sobre Miriã.
Deus conhece
os corações e sabe quando agimos impensadamente no nosso dia a dia.
Quantas
vezes somos como Miriã e Arão.
Questionamos
Deus e sua soberania quando deixamos a incredulidade entrar em nosso coração.
A menina que
fora ousada diante da filha de Faraó, e guiou outras mulheres diante do mar
aberto, agora se transforma na amargurada mulher que duvidada das decisões de
seu irmão.
Lepra.
Ela já
estava contaminada antes mesmo de receber o castigo.
Dentro da
sua alma já havia a insensibilidade do leproso.
Na lepra
nossos sentidos táteis diminuem e nem sentimos quando começam as lesões.
Que triste.
Comprometimento
dos nervos.
Dormência em
regiões do corpo por causa da falta de funcionalidade completa dos nervos.
Feridas,
manchas, perda de funções.
Com o pecado
também é assim.
Perdemos a
sensibilidade de ouvir a Deus e as doenças da alma nos corroem.
Moisés
clamou por Miriã e ela foi curada.
Mas não foi
liberada de cumprir todo o ritual que havia quando alguém era curado.
Sete dias
longe do acampamento.
Sete dias de
distanciamento da manifestação da presença de Deus.
Quanto tempo
tem durado seus sete dias?
Quanto tempo
você está ou ficou distante do acampamento?
Quanto tempo
faz que a lepra espiritual tem te impedido de sentir a doce presença do Espírito
Santo?
Quanto tempo
você não escuta Deus ou até escuta mas sente a falta dos cânticos no
acampamento?
Quanto tempo
está durando seus sete dias?
Mas todos os
sete dias acabam e chega a hora de voltar ao acampamento.
Chega a hora
de se voltar para o eterno.
É tempo de
restauração.
Miriã passou
pelos sete dias e venceu a lepra.
Deus em sua
compaixão ainda hoje cura corações leprosos.
Todos os
sete dias acabam.
Será hoje
seu dia?
Foi ontem
seu dia?
Hora de
voltar ao acampamento e louvar a Deus por suas maravilhas.
A lepra não
é para sempre.
Todo pecado
pode ser perdoado.
Toda
incredulidade pode ser transformada em fé.
Hoje é tempo
de sair da caverna e voltar ao acampamento.
Tempo de
restauração.
Cante
louvores.
Adore ao
eterno.
Como MIriã
se posicione e louve.
Há muito o
que fazer ainda no caminho para a terra prometida.
Eis o teu
chamado, minha querida.
Como diria o
bonequinho do filme: Ao infinito e além.
Deus nos
abençoe.
Isabel
Ferreira
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